Een gezin emigreert

Bittere noodzaak voor velen

Op 18 maart 1950 vertrok André van Engelen met zijn vrouw Maria en negen kinderen en een verloofde van een dochter vanuit Alphen aan de Rijn vol goede moed naar Brazilië om mee te helpen aan de opbouw van de jonge kolonie Holambra. Zijn hulp was hard nodig, hij was namelijk aannemer. Amper een jaar later was er van dit optimisme niets meer over. Direct na de komst van Charles Hogenboom als commissaris om financieel orde op zaken te stellen kwam Van Engelen in conflict met de nieuwe leider van de kolonie en werd hij met zijn gezin weggestuurd. Het gezin keerde terug naar Nederland, met uitzondering van één dochter die trouwde met één van de vrijgezellen op de kolonie. Kort vóór hun vertrek was een journalist van de Katholieke Illustratie bij hen op bezoek in de inmiddels bijna leeggeruimde woning aan de Gouwsluiseweg in Alphen aan de Rijn. Hij schreef over de motieven van de familie Van Engelen het volgende verhaal.

Het gezin Van Engelen met pater Gilbertus Lohuis O.F.M. in de tuin van hun woning in Alphen aan de Rijn

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Met God op avontuur! De eerste emigranten naar Brazilië.

Het vertrek van het eerste contingent Nederlandse emigranten naar de Fazenda Ribeirão in Brazilië op 18 december 1948 vond plaats onder grote belangstelling in met name de katholieke pers in Nederland. We hebben hier al eerder over gepubliceerd. Ook het katholieke dagblad De Maasbode publiceerde kort voor het vertrek van de Algenib een uitgebreid artikel over de feitelijke start van het nieuwe emigratieproject in Brazilië. Volgens de krant begonnen de emigranten aan een nieuw avontuur met een religieuze opdracht.

Tekening van een de Kanunnikessen van het H. Graf, aangetroffen in het archief van het Aartsbisdom Utrecht.

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Holambra (11 – Final): Os Anônimos

Devido a devastação da 2° Guerra Mundial, o governo holandês incentivou a imigração. Para os que escolheram o Brasil, por este aceitar imigração de grupos e católicos, grande numero de famílias já formadas e outros muitos solteiros, chegaram nas pobres terras da Fazenda Ribeirão, com a esperança e fé em uma vida melhor!

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Holambra (10): Crianças e escola

A união entre brasileiros e holandeses, foi fundamental para o progresso de todos. Mesmo tendo a dificuldade de comunicação verbal, os holandeses aprenderam muito com os colonos e vice versa! No entanto, a falta de saberem falar o português, fez com que muitos brasileiros temessem seus empregadores. Ao longo de minhas entrevistas com ambas as partes, encontrei a explicação. O tom de voz usado pela ansiedade de não se fazer entender e usando frases misturando as línguas como “dar water”, deixava as relações um pouco acaloradas. Com o tempo, cada um foi se acostumando.

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Holambra (9): Tornando cidade

Nos primeiros anos de imigração, o transporte era muito precário e para adquirir produtos necessários, uma lista de compras era feita de forma coletiva. Uma ou duas pessoas fariam as compras para todos. E quem fosse fazer as compras, seguia de cavalo até o “grote weg” ( estrada grande SP340), geralmente levando seu cachorro para ‘vigiar’ seu cavalo amarrado lá na porteira, enquanto seguiam de ônibus para Campinas. Mas logo um mercadinho foi montado e vendedores da região, passavam uma vez na semana para abastecer as prateleiras, com diversos produtos.

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Holambra (7): Cultura, Esporte e Lazer

Em 1960, para as comemorações de 12 anos e meio de comunidade holandesa, construíram o Clube. Para a inauguração, um grande baile foi organizado e apresentações de teatro foram encenadas pelos imigrantes. Quem não dispunha de roupa adequada para a ocasião, aproveitava um cobertor que, devido ao calor tropical, não tinha muita utilidade, e o transformava em um lindo terno. Sacos de arroz, com um pouco de habilidade da dona de casa, rapidamente era transformado em um lindo vestido de baile. O problema era chegar limpo ao local do baile, uma vez que o transporte era charrete, e com charrete na estrada de poeira ou lama, tudo podia acontecer…

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Holambra (6): A saúde

No final de 1948, a então Fazenda Ribeirão já tinha alguns moradores imigrantes holandeses, entre eles os senhores W .Miltenburg, T .Cruijsen, W. Welle, L. Koopmans e J. Palmen. Como eram solteiros e pouco ou nada tinham a perder, vieram na frente para prepararem as moradias, para a chegada das primeiras famílias da Holanda.

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Holambra (5): A vida religiosa

Mesmo com tanto trabalho para construírem sua nova ‘terra natal’, os imigrantes holandeses não deixaram de trabalhar também, na área social e religiosa. Formaram comissões de voluntários para todas as atividades, tanto na área produtiva, como lazer, saúde e religiosa.

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Holambra (4): As novidades e as dificuldades

Em 1948, quando para cá vieram, os primeiros imigrantes holandeses pouco sabiam sobre o Brasil. Mas antes da viagem, reuniam se para fazer um curso rápido, no “Ons Erf’ na cidade De Steeg, para aprenderem algumas palavras como sim ou não, saberem o que poderiam levar em suas bagagens e um pouco de informações sobre o Brasil. Mas a maioria dos imigrantes, concorda que as informações recebidas, era o mesmo que nada! Por isso, chegando ao Brasil, a cada hora, uma novidade surgia diante de seus olhos.

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